MEDICAMENTOS

Secretária garante regularização de medicamentos nas farmácias de Uberaba

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 06/08/2023 às 18:53
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Medicamentos usados nas farmácias básicas (Foto/Divulgado)

Medicamentos usados nas farmácias básicas (Foto/Divulgado)

A secretária de Saúde de Uberaba, Valdilene Rocha, afirmou que a falta de medicamentos nas farmácias municipais foi solucionada, após inúmeras reclamações da população nos últimos meses. Dos grandes problemas, destacavam-se a ausência de antibióticos, principalmente a Amoxilina, e a escassez das dietas enterais. 

Em entrevista à Rádio JM, nesta quinta-feira (3), Valdilene esclareceu que houve o panorama crítico de desabastecimento de remédios por um período, em razão da dificuldade relacionada aos processos de compra. Agora, ela garante que a maioria dos medicamentos já chegou ao estoque, principalmente após o governo estadual conduzir um processo de registro de preço, o que possibilitou a licitação de diversos deles. "Tem alguns remédios específicos que podemos ver pontualmente. Mas já regularizamos a maioria, inclusive a demanda pediátrica", reforçou.

A secretária de Saúde garantiu que a regularização da Amoxicilina, antibiótico mais reclamado pela população, já foi concluída. Ela destacou que os medicamentos são padronizados em nível nacional e municipal, e a normalização é feita com base no controle epidemiológico, visando atender às necessidades específicas de Uberaba. 

Outra demanda era em relação às dietas enterais, que inclusive passa por questionamentos do Ministério Público de Minas Gerais. A população procurou o Jornal da Manhã, em maio, para denunciar a dificuldade de encontrar a fórmula, o que já teria sido resolvido, segundo a titular.  

Questionada, Valdilene Rocha alegou que os processos de licitação não aguardam o esgotamento do estoque para serem iniciados. No entanto, ela mencionou que muitos enfrentaram dificuldades e alguns não são bem-sucedidos. Essa situação não se restringe apenas a Uberaba, mas é um desafio enfrentado em todo o estado. 

"Geralmente fracassa porque a empresa não tem interesse de vender. Ou pela quantidade, ou pelo preço disponibilizado no edital, ou pela dificuldade delas em adquirir as doses. Mesmo que a gente faça o orçamento, hora que lançamos, as empresas saem. E a demanda aumenta todo dia. O que tem que ficar claro é que não esperamos o estoque esgotar para comprar, mas há uma demora natural do processo e ainda as recusas das empresas", ponderou a secretária. 

Quanto à possibilidade de terceirizar a compra de medicamentos, ela disse que ainda não foram realizados estudos aprofundados sobre essa opção. 

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