INICIATIVA

Promotora que atuou na cidade media evento sobre a Justiça Restaurativa

Tito Teixeira
Publicado em 09/04/2024 às 18:41Atualizado em 10/04/2024 às 07:47
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Promotora aposentada Miralda Lavor é considerada uma das facilitadoras da aplicação da Justiça Restaurativa (Foto/Reprodução)

Promotora aposentada Miralda Lavor é considerada uma das facilitadoras da aplicação da Justiça Restaurativa (Foto/Reprodução)

A 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizou círculo de construção de paz para celebrar a Semana Mineira de Justiça Restaurativa.

O evento ocorreu na Central de Apoio à Justiça Restaurativa (Ceajur) e reuniu magistrados e magistradas, facilitadores e facilitadoras, servidores e servidoras, voluntários e voluntárias, e representantes de órgãos parceiros. Uma das mediadoras do evento foi a promotora de Justiça aposentada Miralda Lavor, que atuou na comarca de Uberaba.

Em sua atuação em Uberaba, Miralda foi considerada uma facilitadora da aplicação da Justiça Restaurativa. O exemplo da promotora aposentada foi destacado durante a realização do evento promovido pela TJMG.

Segundo a desembargadora Hilda Teixeira da Costa, a iniciativa é uma forma de comemorar a crescente atuação no Estado da Justiça Restaurativa, que vem sendo adotada no âmbito da infância e da juventude, de demandas de família e do Juizado Especial Criminal e tem como diferencial a busca da responsabilização, da reparação dos danos e da atenção às necessidades de cada indivíduo.

Para celebrar o avanço das práticas restaurativas, foi realizado um encontro virtual de supervisão com a presença de facilitadores de Justiça Restaurativa do TJMG, com o tema “Aplicação da Metodologia dos Círculos em Casos de Direito de Família”.

A desembargadora Hilda Teixeira da Costa ressaltou que “a Justiça Restaurativa trabalha com valores, com o respeito ao outro. São fundamentos dessa prática o diálogo construtivo, a escuta atenta e a confidencialidade”. “É uma proposta que anda paralela ao exame pelo Poder Judiciário, quando se trata de uma questão judicial. Mas pode ajudar a prevenir conflitos, evitar que as situações se agravem, melhorar o diálogo entre as pessoas”, disse. 

A magistrada avalia que a Justiça Restaurativa, após a regressão causada pela pandemia, está reconquistando seu espaço e se expandindo. “Estamos vivendo uma fase ímpar. Contamos sempre com o apoio da desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta e da equipe do Serviço de Apoio ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Seanup) da 3ª Vice-Presidência”, frisou. 

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