CIDADE

Levantamento revela que inativas do FGTS foram para quitar dívidas

Em todo o país foram sacados R$44 milhões no período de março a julho desse ano, sendo que 37,7% dos beneficiários disseram ter usado o dinheiro para pagamento de dívidas

Geórgia Santos
Publicado em 24/09/2017 às 10:35Atualizado em 16/12/2022 às 10:17
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Foto/Arquivo JM

Economista Sérgio Martins entende que a população passa por um processo de educação financeira e começa a aprender a sair das dívidas e a guardar dinheiro 

Pesquisa aponta que cerca de 40% dos consumidores brasileiros usaram recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quitar dívidas. Para o economista Sérgio Martins, o resultado mostra que o consumidor está mais consciente.

Segundo o governo, foram retirados de contas inativas R$44 bilhões entre março e julho deste ano. Conforme levantamento da Sondagem do Consumidor, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em média, 37,7% dos 2.047 entrevistados na sondagem afirmaram ter usado o dinheiro para quitar débitos.

“Este é um resultado excelente. De tanto apanhar, as pessoas aprendem. O fato de estes consumidores terem usado o dinheiro das contas inativas do FGTS para o pagamento de dívidas mostra amadurecimento da população, as pessoas estão tomando consciência de que passar a vida toda com dívidas não é bom. E percebemos que o consumidor não gosta de ter o nome sujo”, afirma.

Essa situação também foi possível perceber com o número do Serviço de Proteção ao Crédito de Uberaba (SPC). Conforme o último levantamento divulgado, houve redução no número de registros de novos inadimplentes, assim como um aumento na quantidade de pessoas que limparam o nome. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberaba (CDL) afirma que o resultado está relacionado ao FGTS das contas inativas.

A pesquisa da Sondagem mostrou que a poupança foi o segundo destino mais citado para os recursos extras, mencionado por 30% dos entrevistados, em média. “Isso também demonstra a consciência do consumidor, que, ao invés de gastar sem motivos, prefere economizar”, diz Martins.

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