Abastecer com etanol em Uberaba está mais vantajoso do que com a gasolina

Abastecer com etanol em Uberaba é mais vantajoso do que com gasolina. É o que se conclui considerando a última pesquisa de preços de combustíveis divulgada pela Fundação Municipal Procon. A paridade entre o derivado de cana-de-açúcar e o de petróleo é de 60,55% nos postos localizados no perímetro urbano.

Conforme o levantamento, que está disponível na página do Procon, no portal da Prefeitura de Uberaba, o etanol é comercializado em média por R$3,30 no perímetro urbano. Já para quem abastece com gasolina comum, o combustível é comercializado, em média, por R$5,45.

Nos postos localizados no perímetro rodoviário, o motorista encontra os combustíveis com valor mais alto que no perímetro urbano. Ainda assim, para quem estiver trafegando pelas rodovias, o etanol também segue vantajoso, com a paridade em 61,49%. O etanol é encontrado, em média, por R$3,45 e a gasolina, por R$5,61.

Outro cálculo recomendado pelos especialistas é a média de consumo de cada veículo. Por exemplo, um carro motor 1.0 roda no perímetro urbano 10 quilômetros com um litro de etanol e o combustível vai custar R$0,33 por quilômetro rodado. No caso da gasolina, se o desempenho for de 13km, o custo será de R$0,42 por quilômetro rodado.

ANP. Conforme a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o etanol estava mais competitivo em relação à gasolina no Amazonas, na Paraíba, em Goiás, no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, no Paraná, em São Paulo e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, quanto à média nos postos pesquisados no País, apontou que o etanol tinha paridade de 62,57% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,33% no Amazonas; 62,23% em Goiás; 56,81% em Mato Grosso; 62,98% em Mato Grosso do Sul; 63,19% em Minas Gerais; 64,82% no Paraná e 61,59% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 64,70%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível for utilizado.