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Neste janeiro chuvoso, naquele ritmo de férias escolares e início preguiçoso de ano novo, com muitas contas para pagar

Karim Abud Mauad
Publicado em 18/01/2016 às 08:46Atualizado em 16/12/2022 às 20:26
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Neste janeiro chuvoso, naquele ritmo de férias escolares e início preguiçoso de ano novo, com muitas contas para pagar e lento na retomada das atividades econômicas, ainda mais que 2016 não promete ser um ano de fartura, seja pelas crises econômicas e políticas, mas principalmente, pela crise de confiança que paralisa a todos, conseguimos ler e dedicar um pouco mais de atenção aos nossos e-mails, amigos e grupos de WhatsApp, Facebook, Instagram...

Neste momento, fica nítido como nossas vidas estão alteradas por estes hábitos modernos que eliminam visitas e contatos pessoais e inundam nossas mentes com quantidades gigantescas de informações, as mais diversas possíveis e de todos os temas cabíveis ou não!!!

É voz corrente que devemos nos afastar destas “armadilhas” quando estamos chateados, emocionados, enfim, evitar exposições e comentários pessoais desnecessários, pelos quais iremos nos arrepender rapidamente e pelos quais poderemos ter problemas familiares, profissionais, sociais.

Tenho um conhecido em São Paulo que usa a rede de relacionamentos profissionais LINKEDIN, para ver qual colaborador da sua empresa está procurando outras possibilidades profissionais. Assim, ele define a continuidade ou não desse profissional na sua empresa!

Hoje existem várias recomendações para as pessoas e empresas quanto ao uso das redes sociais, para que posturas e comportamentos possam ser moldados dentro de princípios éticos e de educação, verdadeiros manuais de etiqueta para o convívio minimamente saudável entre as pessoas que as utilizam. A ideia é sempre separar o joio do trigo, evitando-se notícias falsas, conteúdos inverídicos e, principalmente, o desnudamento humano, seja por fotos, falas e desabafos inconvenientes.

Tenho observado que essa distância e facilidade geradas nessa modalidade de comunicação, que permite a todos se sentirem fortes e íntimos uns dos outros, têm feito com que as pessoas percam a sensatez e comecem a opinar em assuntos que não conhecem e para os quais não têm o mínimo de noção, seja técnica, econômica, profissional. O famoso GOOGLE, uma fonte de consulta rápida, na maioria das vezes, nem é utilizado para uma opinião ao menos avalizada. E a grande maioria sai reproduzindo, opinando, se sentindo conhecedor de temas que verdadeiramente desconhecem e fazem dessa opinião um mantra. Uma pena! Lembrando sempre que essas fontes de consulta merecem análise e cuidados.

Todos sabem da importância, disseminação e do acesso global facilitado pelas redes sociais, mas também é percebido hoje, o quanto sua utilização inadequada pode fazer vítimas na área acadêmica, profissional, pessoal e política, mas a vítima não é apenas o alvo dessas opiniões, mas claramente quem as emitiu. Todas as pessoas com as quais convivo, e pelo que leio em várias publicações, conseguem perceber os leões das redes sociais, mas que fora delas ou ao ter oportunidade de fazer na prática o que apregoam, não são capazes por absoluto despreparo. Caro leitor, ache seu caminho e use as redes sociais para o bem de todos e seu crescimento como ser humano. A vida agradece.

Karim Abud Mauad - karim.mauad@gmail.com

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