Escrúpulos, Celebrações e Falácias
Esta palavra que vem do latim “scrupulu” significa pedrinha, embaraço, inquietação, receio. Do ponto de vista moral, designa uma razão muitas vezes insignificante. Do ponto de vista religioso, exprime a inquietação excessiva que expressa a consciência por motivos fúteis de terem ofendido a Deus. O ser escrupuloso é naturalmente exigente, rigoroso.
O termo inescrupuloso em contrapartida é utilizado para descrever uma pessoa e até uma empresa ou entidade que age de forma desonesta, sem ética e sem consideração pelos outros. Agem apenas pensando em benefício próprio, sejam pessoais ou financeiros.
E isto é isto e isto é simples assim. Ocorre que neste país, em outros países, no planeta Terra, não temos muitos exemplos destes, ou estou enganado? Em qualquer área ou relacionamento pessoal, familiar, empresarial, profissional, político, creio que não temos tantas situações desta natureza. Será?
Melhor deixar rolar, afinal é sempre um dia após o outro.
Mudando o rumo da prosa, temos que enaltecer as celebrações, e estas começaram com os 19 anos da Anna Carolina, nossa filhota, perpassa pelo Centenário da Aciu, a entidade de classe mais antiga do Triângulo Mineiro, neste 16/12/2023, que arroja e inova ao colocar como presidente Lídia Prata Ciabotti, primeira mulher a comandar a entidade na sequência da gestão exitosa de Anderson Cadima. Sucesso, Lídia; parabéns, Cadima, e a todos que fazem e fizeram parte desta rica história, pontuada de êxitos em prol de nossa Uberaba e região.
Aqui enalteço também o trabalho de fôlego do Sr. Gilberto Rezende, que vem relembrando uma a uma a gestão de cada presidente. Material disponível no site da entidade e que deverá virar livro.
Em tempo, o 8º “geossítio” da cidade merece ser visitado. Brincadeiras à parte, a reforma do prédio e a galeria dos presidentes justifica a visita na entidade classista.
A celebração natalina chega e a decoração da cidade está muito bonita e rica, gerando vários cartões postais, que merecem registros.
O Sepultura celebrará seus 40 anos de existência, despedindo-se dos palcos do Brasil e do Exterior, de forma icônica, pois celebrará a vida através da morte.
E ainda temos muitos pontos que ligam escrúpulos e celebrações e isto é bom.
Já que falei de Natal, ele nos permite oportunidades ímpares de reflexões sobre a vinda do Menino Deus entre nós, seus ensinamentos, sua humildade, seu zelo com o ser humano, sua preocupação com o próximo. O episódio de Maria Madalena nos remete muito à nossa busca interior por um mundo melhor. Quem não pecou que atire a primeira pedra.
Infelizmente, ainda nos deparamos, como na canção de Chico Buarque, “com muita gente jogando b.... na Geni”. Falácias. Os famosos santos do pau oco. Aliás, estes estão aí aos borbotões...
Karim Abud Mauad
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