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A vida em 2015

Todos, sem exceção, vivemos momentos de dúvidas neste final de 2014

Karim Abud Mauad
Publicado em 23/11/2014 às 18:42Atualizado em 16/12/2022 às 03:32
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Todos, sem exceção, vivemos momentos de dúvidas neste final de 2014, no tocante a pensarmos nossa vida financeira para o ano que se aproxima. Economia tem fatores psicológicos que influenciam nosso imaginário, mais até que os próprios fundamentos que a regem.

E quando vemos o ano findar, com números do crescimento econômico baixos, incertezas de toda natureza com juros, inflação, câmbio e... e um clima político em ebulição, aí não tem quem não tenha se encontrado ultimamente pensando nos gastos do Natal, na matrícula da escola , nos inúmeros impostos que chegam com o início do ano e, principalmente, na insegurança da sua renda, independente da forma que a perceba.

Se você leitor, já se pegou nesta divagação, saiba que não está só neste exercício. Temos conversado e encontrado com muitas pessoas, neste último mês, aqui e nas cidades vizinhas, extremamente ansiosas com o futuro do nosso Brasil e todos, indistintamente, falando em adiar viagens de férias, trocas de veículos, aquisições de imóveis, consumos maiores nas festas do final de ano e por aí vai...

Nossa fala aqui é no sentido de tentar passar a necessidade sempre, independente do momento pelo qual o País passa, que claro é grave, de um efetivo planejamento dos seus gastos. Infelizmente, este não é um habito usual entre nós.

A fórmula é simples, basta anotar por dois ou três meses, ou guardar pelo mesmo período, as contas que tem para pagar e você já terá reunido as condições para montar o que nós gostamos de chamar de planilha de despesas, que se acrescidas das datas e completadas pelos seus valores a receber, sejam salários, aluguéis, aposentadorias e afins, aí já podemos pensar no seu fluxo de caixa.

Se este exercício for feito pelo chefe da casa, ou por todos que têm alguma responsabilidade na família, estão estabelecidas as bases da gestão do orçamento familiar.

E a regra é valida sempre, não podemos nunca gastar ou pagar contas além dos nossos ganhos, pois se ficarmos no popular vermelho, vem o uso do cheque especial, o descontrole do cartão de crédito, as dívidas e aí, prezado leitor, a nossa vida vira um sério problema.

Portanto, antes de se angustiar com as incertezas do ano vindouro, organize e aproveite o 13º (décimo terceiro salário), para deixar tudo no azul, evitando começar o ano com as contas em atraso.

Os antigos diziam que caldo de galinha e um dinheirinho na poupança não fazem mal para ninguém e..., nos protegem sempre dos governantes de plantão.

(*) Administrador, economista, engenheiro e professor universitário

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