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A Festa da Democracia

Karim Abud Mauad
Publicado em 29/09/2022 às 19:04Atualizado em 17/12/2022 às 10:19
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O dia 2 de outubro se aproxima e com ele aumenta nossa responsabilidade cidadã. O momento é agora para exercermos o direito de escolha. Nos cargos proporcionais de forma definitiva e nos executivos estadual e federal a depender destes resultados. Apesar do clima e da dificuldade de se tratar do tema em várias rodas, grupos de amigos presenciais ou virtuais, famílias e outros, quando possível e em bom tom, muita dúvida ainda se percebe, dificultando a definição das pessoas. O momento é de escolhas e seria prudente todos fazerem uma, qualquer que seja ela, para os cinco (5) mandatos em disputa. É saudável e faz bem para a Democracia.

Outro importante ponto a ser avaliado é este – DEMOCRACIA, o imperfeito, mas ainda melhor sistema que existe na face da terra, quando se trata de escolhas, princípios, gestão e, principalmente, liberdade ampla, geral e irrestrita, claro com responsabilidade (deveres e direitos).

Este momento, que deveria ser de festa, de discussão de ideias, projetos e programas de governo, ficou restrito a muita acusação, agressividade, ataques, costumes e sobrou pouco conteúdo. Isto gera apreensão com o dia e, mais ainda, com os dias posteriores à data de votação ou às datas de votação no que couber.

O ideal era que os postulantes da disputa majoritária federal principalmente, independente de lado ou cor, tivessem equilíbrio para receber e aceitar o resultado. O Brasil é uma federação e precisa sair das urnas unido. Os problemas reais estão postos e precisarão ser enfrentados qual seja o ganhador. Afinal, teremos um, pois se isto não ocorrer e a ordem for rompida, aí teremos o caos.

A economia real requer reformas administrativas, tributárias, políticas. O crescimento deve ser sustentado, gerando desenvolvimento. Os empregos precisam, de fato, gerar renda e consumo.

As ajudas aos mais necessitados devem ser temporárias e ter porta de saída, notadamente Educação e Sustentabilidade social. O serviço público tem que ter qualidade e a busca de orçamentos que equilibrem investimentos privados com eficiência perseguida. Reduzir endividamento vital, mas, de fato, é premente deixarmos de vincular votos com tão poucos recursos ou vales eleitorais. Escrevo com cautela, porém com expectativas de que o bom senso prevalecerá.

A figura do futebol é sempre lembrada e mesmo torcidas adversárias, em sua grande maioria, não são inimigas. Convivemos com contrários aos nossos times, em todos os ambientes profissionais, pessoais e familiares. Os poucos que destoam normalmente são contidos; os irracionais, ignorados, e os tresloucados, banidos dos estádios. Este é o meu desejo para o pós-pleito. Que sigamos os exemplos dos postulantes, pois eles se falam e até cochicham.

O Brasil precisa deste novo tempo pós-pandemia. O Brasil carece do seu povo irmanado e produtivo. O Brasil somos nós.

Encerro desejando uma pacífica e ordeira votação e que o resultado seja sempre Pró-Brasil!

Karim Abud Mauad

 

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