ARTICULISTAS

Antes do bom desempenho, boa vontade

Quando um indivíduo não se sente bem

José Humberto da Cunha
Publicado em 03/07/2013 às 22:07Atualizado em 19/12/2022 às 12:08
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Quando um indivíduo não se sente bem naquilo que faz, deve mudar de atividade. Caso insista, vai ter um desempenho muito inferior ao esperado, prejudicando não somente seu trabalho, mas, principalmente, seus pares, sua equipe, empresa, sua organização e, quando não, sua corporação e, até mesmo, o desenvolvimento de seu país.

Diante de tal situação, o que fazer? Primeiro, o próprio deve, antes de procurar outro trabalho, decidir sobre o que fazer para sentir-se realizado. Mesmo porque, o pior castigo, se é que existe castigo, é você acordar numa manhã, mesmo ensolarada, e ter de ir trabalhar naquilo que não gosta. Pense na cara que este sujeito faz. Este deve ser o maior castigo que uma pessoa pode ter. Somando-se a isto, esse elemento não irá, jamais, apreciar a empresa/organização para qual trabalha. Então, diante de tal anomalia, como proceder? Temos duas sugestões:

1 - Se essa situação já estiver ocorrendo em sua organização, a forma mais rápida de resolver esse sério problema é dispensá-lo. MANDÁ-LO EMBORA MESMO! Inclusive, essa prescrição funcional deveria ser cumprida não somente por todas as empresas privadas, mas, também, estendida a todo funcionalismo de todas as esferas (Executivo, Legislativo - esta seleção seria feita pelos eleitores - e Judiciário). Mas aqui nos deparamos com o entrave da estabilidade no emprego (séria distorção que um dia, não se sabe quando, alguém vai repará-la). Por serem “concursados”, são “eternos”. Entretanto, diante de tal garantia, alguns se julgam acima da lei e da ordem provocando, consequentemente, ilegalidades e desordem. Antes de tudo, deveriam se conscientizar de que são SERVIDORES PÚBLICOS. Traduzindo, para quem faz de desentendido, ESTÃO ALI PARA SERVIR O PÚBLICO (independentemente da classe social de quem os procura);

2 - Se ainda não foi admitido em seu quadro funcional deve, antes mesmo de passar por qualquer teste, até mesmo o de conhecimento, ser submetido a uma AVALIAÇÃO de APTIDÃO, para se verificar se está apto em DESEMPENHAR as atividades inerentes, não somente ao cargo que vai ocupar, mas, principalmente, se essa “aptidão” o capacita a exercer funções superiores. Bem como se demonstra vontade de evoluir na profissão ou carreira funcional. Em caso negativo, não perca mais tempo. Dispense-o. Pois caso faça prevalecer o “jeitinho” ou o “QI” (quem indica), só haverá mais perdas, quando, a esta altura do campeonato, precisamos recuperar a ética, o bom atendimento e, sobretudo, tratarmos com pessoas comprometidas com aquilo que faz. Principalmente no segmento público. Já que no privado temos o “PODER” de colocar seus mantenedores para “fora do ar”. Digo mantenedores porque a RESPONSABILIDADE MAIOR é de quem os seleciona e até mesmo forçam a barra e tentam fazer prevalecer a INCOMPETÊNCIA que, ajudada pela MÁ VONTADE, só traz DESSERVIÇOS a todos nós.

(*) Professor de Gestão Estratégica Competitiva

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